A 1ª edição da Mostra Internacional de Artes Performativas de Almada – TRANSBORDA reúne de 18 a 27 de junho de 2021 artistas que investigam em seus corpos práticas sensíveis de partilha e linguagens singulares. Um ecossistema de criadores interessados em encontros que possibilitam os deslocamentos, as transformações. Experiências cheias de vitalidade questionadora que transpõem limites entre as artes e entre as pessoas.
Nestes tempos de necessário distanciamento físico acreditamos que as ações presenciais são fundamentais como forma de resistência das artes vivas.
A TRANSBORDA é adaptada à situação da pandemia, considerando todas as normas de segurança e explorando formas de aproximação alternativas.
Para a 1ª edição são convidados oito criadores para apresentar cinco obras:
João Fiadeiro e Carolina Campos (Portugal/Brasil), Sofia Dias e Vítor Roriz (Portugal), Eduardo Fukushima (Brasil), Michelle Moura (Brasil/Alemanha)
e Jonas & Lander (Portugal).
“Ça va exploser” de Carolina Campos e João Fiadeiro é a história de uma crise. A crise de um encontro. Com o outro, com nós mesmos, com o mundo. “O Que Não Acontece” de Sofia Dias e Vítor Roriz coloca gestos e palavras em fricção, possibilitando novos sentidos à linguagem falada e à linguagem do corpo. “Homem Torto” de Eduardo Fukushima expõe um corpo múltiplo em constante mutação. Uma dança que passa aos olhos do público, é passagem, é caminhada, é ir, é insistência, é movimento nu e cru. “Overtongue” de Michelle Moura trata da voz desencarnada e da confusão de significado como resposta ao caos informativo e à polarização do nosso tempo. “Coin Operated” de Jonas & Lander é uma peça onde o diálogo com o público é direto e participativo. A performance desenha uma nova relação com o espetador, em que o mesmo passa a ter um papel ativo na ação artística.
Além das ações presenciais, a TRANSBORDA reapresenta a sua programação online, realizada em janeiro de 2021, com o projeto “Brasil Sequestrado”, concebido para o formato digital por Eduardo Bonito e Isabel Ferreira, curadores residentes em Madrid. Uma série de palestras performativas compõem um programa criado especialmente para a mostra com a participação dos seguintes artistas: Alice Ripoll & Cia REC, Calixto Neto, Princesa Ricardo Marinelli, Zahy Guajajara e Wellington Gadelha. “Brasil Sequestrado” gera contextos de debate e visibilidade em torno da situação de crise cultural, social e política no Brasil, e apoia a produção e a circulação internacional de obras de artistas brasileiros.
A mostra propõe também aproximações aos processos criativos dos artistas convidados. Em 2021 viabiliza uma oficina com o coreógrafo João Fiadeiro e conversas mediadas por Ruy Filho, crítico de artes, diretor da revista Antro Positivo.
A 1ª edição da Mostra Internacional de Artes Performativas de Almada –
TRANSBORDA é coorganizada pela Casa da Dança e Núcleo de Artes Performativas de Almada e conta com os apoios da República Portuguesa - Cultura/Direção-Geral das Artes e da Câmara Municipal de Almada.
EQUIPA_
__ Direção Artística
Adriana Grechi
Amaury Cacciacarro
__ Colaboração e Direção de Produção
Maria João Garcia
__ Comunicação e Web Development
Pat Cividanes
__ Assessoria de Imprensa
Mafalda Simões
__ Direção Técnica
Cue One
__ Produção
Núcleo de Artes Performativas de Almada e Casa da Dança
__ Financiada por
República Portuguesa - Cultura / Direção-Geral das Artes
e Câmara Municipal de Almada